Aeroportos pouco ou nada utilizados para voos comerciais, mas que podem ser usados para táxi aéreo. Jatos executivos que fazem uma viagem e retornam vazios. Falta de soluções tecnológicas entre os players de aviação executiva. Essas foram as motivações para o desenvolvimento da Flapper, startup que começou a operar no fim de 2017 e já transportou mais de mil passageiros.
De um lado, a startup conta com dezenas de empresas de táxi aéreo como parceiras, para mostrar helicópteros e jatinhos disponíveis em determinado período e os assentos livres em cada um. De outro, os mais de 80 mil usuários cadastrados na plataforma podem consultar as opções de fretamento ou compartilhamento para escolher o que for mais adequado em cada situação.
[…]Expansão
Atualmente a Flapper opera em São Paulo, Rio de Janeiro, Angra dos Reis e Búzios. Dos mil usuários que já viajaram por meio da plataforma, cada um voou ao menos outras duas vezes além do trajeto inicial. Para aumentar esses indicadores, a startup aposta em duas principais medidas.
Além de um investimento de R$ 3 milhões, liderado pela gestora brasileira Confrapar, Malicki crê que a expansão virá por meio de clientes corporativos. Para isso, a Flapper firmou uma parceria com a Argo Solutions, empresa de gestão de viagens. Por meio dessa parceria, os agentes de viagens podem comprar voos executivos disponibilizados pela startup na mesma tela em que são exibidos os voos de aviação comercial da Gol ou da Latam.