Quando se pensa em Experiência do Usuário, muitos pensam na ligação emocional com alguma marca na qual acreditam trazer essa experiência satisfatória em seus produtos. A Apple, internacionalmente conhecida por seus produtos serem verdadeiros sonhos de consumo com aquele jeitão elegante e sem firulas, é um exemplo de evocação da sensação de estar adquirindo algo premium, bem construído e durável.
E quer saber? É exatamente isso: a Experiência do Usuário é o conjunto de sentimentos que uma pessoa tem ao interagir com um produto, sistema ou serviço. O User Experience (UX) em inglês, é um termo relativamente recente, que surgiu nos anos 1990 usado pela primeira vez por Donald Norman, um dos pioneiros quando se fala em UX.
O design é algo emocional, então é algo bastante subjetivo, variando de acordo com a da pessoa. Contudo, é possível aprender como pensar um produto e entender a fundo os problemas que se quer resolver, com o faro investigativo de um Sherlock Holmes, para fazer as perguntas certas para buscar as soluções. São necessárias pesquisas, métricas e dinâmicas colaborativas para chegar no resultado final.
Aqui na Argo, ao pensarmos novos produtos, antes de qualquer coisa ser criada, fazemos um exercício de empatia: quais as necessidades dos consumidores que queremos atender? Quem são essas pessoas, o que pensam, o que querem, do que gostam? Somente com essas informações definimos qual o problema e o que precisa ser resolvido.
A partir desse exercício de empatia, é possível construir uma imagem mais concreta do público que queremos dialogar e resolver seus problemas. Por empatia, entenda-se também em como fazer a diferença no dia-a-dia da pessoa com os recursos que temos à disposição.
Por ser uma empresa líder em tecnologia, além dos contatos para falar com as pessoas, afortunadamente podemos contar também com as nossas bases de conhecimento para extrair as informações analíticas, e assim, unir a possibilidade de um contato direto próximo com as métricas que precisávamos para desenvolver o projeto.
A partir de todo esse processo de descoberta é que a Experiência do Usuário passa a ser fundamental em seu desenvolvimento. Partimos para o campo das ideias e Task Flow, traçando o dia-a-dia da pessoa e como nós, enquanto Argo, poderíamos pertencer a essa jornada para deixá-la mais descomplicada, prazerosa e – porque não – divertida.
Só a partir daí é que começamos a desenvolver a parte visual. A Experiência do Usuário traduz as ideias em protótipos, inicialmente no papel e posteriormente em formato digital e interativo. Esse protótipo será lapidado e evoluído através de testes e entrevistas para que em cada versão tenhamos um produto mais próximo da versão finalizada. Devo dizer: essa parte é a minha preferida, de poder ver a fundo as percepções das pessoas e ver se tudo faz sentido ao entregar o produto para elas.
Fazer tudo certo é bom, mas são os erros que nos levam adiante. É um prazer nessas sessões de validação descobrir se tudo o que está lá faz sentido para o usuário, tanto visual quanto textualmente. E, com as lições aprendidas, melhorar aquele produto a cada iteração, imaginando como podemos suavizar a curva de aprendizado das pessoas em um processo de Onborading.
Isso tudo faz parte do ciclo de inovação e evolução que colocamos nas nossas entregas de novos projetos, funcionalidades e produtos. Assim, fazemos parte de um conceito maior, podendo estar cada vez mais próximos de nossos parceiros de jornada, simplificando o dia-a-dia de todos com todas as nossas soluções.
Blog post produzido por Leonardo Serravalle, Product Designer UX da Argo Solutions.