O termo compliance vem do inglês to comply, que significa cumprir. Na prática, compliance empresarial refere-se à adequação às normas vigentes, de modo que exista um elevado grau de conformidade entre as práticas diárias e o que foi previamente deliberado.
Existem muitas vantagens ligadas ao compliance. Alguns exemplos são aumento da segurança, melhor governança corporativa, mais confiança das partes interessadas e menor exposição a certos riscos, como jurídicos ou operacionais. Assim, toda a empresa pode ser beneficiada.
Nos tópicos seguintes, pontuamos 5 erros cometidos no compliance empresarial para você poder evitá-los e mostramos como lidar com cada situação. Portanto, continue com sua leitura.
1. Disseminar pouco as normas
O compliance se baseia no cumprimento de certas normas, sejam internas (como o código de ética) ou externas (como a lei geral de proteção de dados). Na medida em que tais diretrizes são desobedecidas pelos funcionários ou líderes, é sinal de que o compliance está falhando.
Porém, é preciso destacar que, por vezes, o descumprimento é proveniente da simples falta de compreensão e entendimento. Ou seja, os profissionais não foram devidamente informados e/ou treinados sobre as melhores práticas. Esse erro deve ser combatido com urgência.
2. Não dar estímulos e/ou desestímulos
É importante tocar nos estímulos existentes à conformidade. Eles aumentam as chances de os profissionais agirem como é desejado, também inibem comportamentos considerados impróprios. Premiações são estímulos. Punições, como advertências, são desestímulos.
Muitas empresas não contam com um sistema claro de estímulos e desestímulos, de modo que os profissionais não são colocados na direção certa. Isso também vale para a alta direção, que toma decisões que afetam a organização no longo prazo.
3. Desconsiderar vieses e conflitos de interesse
Por vezes, profissionais atuam em desconformidade por faltas técnicas. Aqui, capacitações podem ser a solução. Mas o ponto é que, em muitas outras ocasiões, o problema é mais difícil de se identificar, sobretudo nos vieses cognitivos ou conflitos de interesses.
Em vista disso, é um grande erro não considerar um sistema que previna essas situações. Grupos decisórios, como conselhos ou comitês, é um bom exemplo aqui, bem como áreas para auditoria nas decisões tomadas e para recomendação de melhores práticas.
4. Não registrar as informações
Nem tudo pode ser monitorado em tempo real. A maioria das atividades da empresa, na verdade, são avaliadas após o acontecimento. Por isso, é importante contar com sistemas que facilitem o registro de informações, como softwares para controle gerencial.
Para tal, adote ótimos sistemas. Em sequência, preze pela auditoria, tendo por intuito verificar se o que está no papel condiz com a realidade e com as normas previamente deliberadas. Desse modo, haverá mais chances de gerar conformidade.
5. Fragilizar a comunicação interpessoal
O trabalho diário depende de uma ótima comunicação entre os profissionais e setores. Uma vez que esse diálogo falha, há mais desentendimento, além de mais chances de erros e desobediência às normas. Por esse motivo, é um descuido não investir na comunicação.
Veja, agora você está por dentro do tema. Lembre-se sempre de que compliance empresarial pode somar uma série de benefícios às organizações, aos seus profissionais e às partes interessadas, mas depende de pessoas alinhadas e bem preparadas. A construção de órgãos para tomada de decisão, auditoria e controle também ajuda muito, assim como a adoção de tecnologias gerenciais.
E então, gostou do artigo? Aproveite para aprender mais. Descubra o que é self-compliance, qual sua importância para viagens corporativas e como aplicá-lo. Vamos lá!