Se você gerencia alguma área de um empresa, sabe que a tomada de decisão é um processo bastante impactante, tanto para o presente como para o futuro do negócio, podendo ser o diferencial entre o seu fracasso ou sucesso no mercado.
Há muitos recursos estratégicos que devem ser aplicados nesse momento, e a gestão de custos é um dos mais importantes para garantir o crescimento da empresa. Quer saber por quê? Veja nos tópicos seguintes como uma boa gestão de custos ajudará a decidir pelo melhor para o seu negócio!
A gestão de custos na tomada de decisão
Uma grande quantidade de decisões tomadas pelos gestores está diretamente relacionada aos custos da organização. Alguns exemplos delas são:
- precificar os produtos ou serviços;
- tomar medidas para diminuir custos;
- decidir pelo aumento ou pela redução da produção empresarial;
- projetar as vendas necessárias para alcançar objetivos financeiros.
Deixar de fazer a gestão de custos pode gerar problemas na tomada de decisões, já que o administrador a baseará apenas em suposições.
Qual o seu conceito?
Basicamente, são estratégias e ferramentas usadas para ampliar a visão ou o controle do gestor sobre os custos, além de entender melhor o papel de cada um deles na rotina corporativa.
Ao aplicar uma boa gestão de custos, o gestor avalia melhor a necessidade de cada gasto, identifica economias, otimiza a aplicação de recursos do negócio, bem como consegue estudar e projetar as variações do fluxo de caixa.
O modo de fazer a gestão de custos
Há determinadas etapas que precisam ser seguidas caso o gestor deseje realizar uma boa gestão de custos. A primeira delas é conhecer todos os custos. Geralmente, eles estão ligados à produção ou aquisição de bens, por exemplo:
- embalagens;
- mão de obra;
- matéria-prima;
- energia elétrica;
- manutenção dos aparelhos;
- depreciação de equipamentos.
O próximo passo é separar os custos em diferentes categorias. Primeiro, classifique-as quanto ao volume de produção:
- fixos – não variam conforme o aumento ou a redução das atividades desempenhadas (vendas ou produção), como o aluguel do espaço;
- variáveis – podem alterar dependendo das atividades corporativas, como energia elétrica gasta na produção e comissão de vendas.
Depois, separe-as novamente de acordo com o objeto:
- diretos – estão relacionados ao produto final, como materiais para produção;
- indiretos – influenciam de forma indireta, como seguros e taxas de manutenção.
É importante fazer essa classificação para entender como eles se comportam dentro da organização. Essas informações permitirão que você encontre diminuição de custos sem que isso prejudique a produção do negócio.
As principais ferramentas da gestão de custos
Essas ferramentas são técnicas usadas para realizar melhores análises financeiras. Elas apresentam dados diferentes e têm finalidades específicas. Veja as principais delas:
- fluxo de caixa – é o registro das entradas e saídas de dinheiro do negócio;
- fluxo de caixa projetado – calculam-se as movimentações no futuro, permitindo saber se o gestor conseguirá arcar com seus compromissos;
- indicadores-chave de desempenho (KPIs) – são métricas aplicadas sobre os processos e resultados que mostram se a empresa está tomando o rumo desejado;
- balanço patrimonial (BP) – é um retrato do patrimônio da organização, que traz seus ativos, passivos e o patrimônio líquido;
- demonstração do resultado do exercício (DRE) – é um mapa das contas da empresa, que mostra a receita, os custos, o lucro, os tributos, entre outros;
- auditoria interna – consiste em analisar os documentos (como relatórios, livros-caixa, registros contábeis, entre outros) para encontrar problemas e aplicar soluções.
Entendeu a importância da gestão de custos? Com a leitura deste conteúdo, você tem o conhecimento necessário para melhorar a tomada de decisão, dar maior sustentabilidade ao negócio no mercado e garantir a sua competitividade.
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