Amanhã, na data em que se comemora o Dia do Gestor de Viagens, vale a pena propor uma reflexão sobre o novo (e fundamental) papel que vem sendo exercido por este profissional. O cenário que vivemos, de constantes mudanças tecnológicas, tem transformado o gestor de viagens em uma figura cada vez mais estratégica.
O gestor abandona cada vez mais o papel operacional e vai muito além da simples responsabilidade pelo controle de pagamentos, pela solicitação de serviços, pela emissão e gerenciamento das viagens, funções que podem ser feitas de forma automatizada ou ficar por conta das agências e departamentos financeiros.
Hoje, ele está focado em melhorar a experiência do viajante corporativo, negociar diretamente com a cadeia de fornecedores, fechar acordos e contratos, acompanhar tendências e cuidar de pesquisas de satisfação, além de controlar, revisar e analisar resultados e relatórios. Deve, também, pensar de forma estratégica na viagem, para que ela esteja totalmente de acordo com as necessidades de cada perfil de viajante.
Em um cenário de crise, existe, ainda, a necessidade de redução de custos, já que viagens corporativas estão entre os cinco maiores gastos de uma empresa – muitas vezes se posiciona entre os três maiores gastos. Dentro deste contexto, há uma crescente demanda por renovação, com tecnologias e soluções sendo desenvolvidas para se adaptar às necessidades que surgem.
Esta nova tecnologia é uma aliada preciosa do gestor, trazendo melhorias e controle aos processos, com o uso de diversas ferramentas de mobilidade e aplicativos. Esta é uma tendência que se destaca no controle e na gestão de viagens. A tecnologia permite que o gestor consiga assumir uma função mais estratégica, e possa cumprir seu maior e principal objetivo: facilitar o dia a dia dos viajantes.
Muitos profissionais, ainda não antenados às transformações pelas quais o mercado passa, acreditam que o maior desafio de um gestor de viagens, principalmente em época de crise, seja “comprar por menos”. No entanto, já sabemos, que, entre tantos outros, o principal problema que ele enfrenta atualmente em seu dia a dia é ainda mais desafiador: “comprar da maneira certa”. Ou seja, saber como otimizar recursos e promover uma verdadeira gestão de despesas.
Hoje, ele é um facilitador para que a área financeira possua acesso a ferramentas de mercado que unifiquem controles, despesas e solicitações de viagens e eventos, sempre cumprindo com as políticas vigentes e preocupado com a diminuição e controle de custos.
Esta transformação da postura do gestor se deve, em grande parte, ao foco das empresas no bem-estar de seus funcionários em viagens corporativas. Esta realidade gerou a necessidade de haver um profissional dedicado a isso, e que pudesse também se responsabilizar por controles internos, pela gestão das novas tecnologias e por se manter antenado em relação às novidades.
Para as empresas, o “novo gestor” e as novas tecnologias só trazem benefícios. Agora, elas podem contar com informações mais bem apuradas sobre seus viajantes e processos. Isso facilita a gestão das viagens, com maior controle do budget, e aumenta, desta forma, a performance da área.
Neste 29 de abril há muito o que se comemorar e, também, muito que se esperar do futuro. Um futuro que promete mais mudanças e que trará novos desafios, fazendo com que a profissão do Gestor de Viagens seja cada vez mais valorizada por toda sua importância dentro do mercado.